O Politécnico de Coimbra (IPC), um dos pioneiros e maiores Eco Politécnicos do país, vê, pelo terceiro ano consecutivo, todas as suas Escolas a renovarem o Galardão EcoEscolas.

Este galardão é atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) sob a forma de Bandeira Verde, como reconhecimento das boas práticas que o Politécnico de Coimbra, através do Serviço de Saúde Ocupacional e Ambiental em articulação com as seis escolas do IPC – Escola Superior Agrária (ESAC), Escola Superior de Educação
(ESEC), Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTGOH), Escola Superior de Tecnologia da Saúde (ESTeSC), Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCAC) e Instituto Superior de Engenharia (ISEC) – e demais unidades e serviços, continua a desenvolver em prol de um Politécnico e de um Planeta mais sustentáveis.

Segundo Ana Ferreira, Vice-Presidente do IPC e responsável pela área de saúde ambiental, a instituição “assume a sua missão de qualificação de alto nível dos estudantes”, de produção e difusão do conhecimento, de formação dos seus estudantes quanto à tecnologia, ciência e outras áreas, num quadro de referência internacional, “estando ciente do seu papel na sociedade”, afirma. Por esse motivo, explica, a sustentabilidade tem sido “uma prioridade e uma aposta da Instituição”, que assume o Programa Eco-Escolas, um programa internacional da Foundation for Environmental Education, como um desafio particularmente importante, nomeadamente “pela promoção da participação dos jovens – que são o futuro – na tomada de decisões, envolvendo-os na construção de uma escola e de uma comunidade mais sustentáveis, e também pelo trabalho em rede, com Instituições que partilham objetivos comuns”.

Não obstante dos desafios que se têm feito sentir, destacam-se algumas das ações desenvolvidas pelas Unidades Orgânicas de Ensino do IPC ao longo do último ano letivo, no âmbito dos temas base – Água, Resíduos e Energia – e dos temas do ano, Espaços Exteriores e Ar, designadamente, substituição das caixilharias das janelas de alguns edifícios e instalação de sensores de presença.

No âmbito de determinadas unidades curriculares, destaca-se um projeto de georreferenciação de um trilho e a criação de materiais a partir da reutilização de resíduos, ações de reflorestação com apadrinhamento de árvores, criação de espaços para agricultura biológica, aproveitamento dos resíduos orgânicos para inclusão nesse ciclo e disponibilização de ecopontos nos diversos espaços.

Destaca-se, ainda, a participação em alguns projetos da ABAE, como o Jovens Repórteres para o Ambiente, que funciona como suporte para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, através do qual já foram recebidas distinções, a nível nacional e internacional, e a criação de um curso de 25h sobre o desenvolvimento sustentável e de
uma Pós-Graduação de Educação para a Sustentabilidade