Portugal é o terceiro país da União Europeia, a seguir à Croácia (2,5%) e à Bulgária (2%), com maior peso de remessas migratórias em percentagem do PIB, ou seja, dinheiro enviado por emigrantes aos seus países de origem.

Em 2019, as remessas de emigrantes atingiram os 3.645 mil milhões de euros, o equivalem a 1,7% do PIB nacional, segundo as estimativas da Pordata, divulgadas esta sexta-feira, dia em que se assinala o Dia Internacional das Migrações.

De acordo com o documento, França (30%), Suíça (27%) e Reino Unido (10%) representam os três países onde chega atualmente o maior volume de remessas de emigrantes, o que por sua vez representam 2/3 do total de remessas analisadas. Este trio não difere muito do que se registou em 1996, ano em que os três principais países eram França, Suíça e EUA e que correspondiam a 73% do total remessas.

Fora da União Europeia, Angola é o país de onde os emigrantes mais enviam dinheiro (cerca de 7%), seguindo-lhe os Estados Unidos que enviaram, em 2019, cerca de 6% do total de remessas analisas.

Por sua vez, o dinheiro de imigrantes enviado para fora totalizou, em 2019, 478 milhões de euros, três vezes mais do que o montante atingido em 1996, e representam, nos últimos 23 anos, entre 0,1 e 0,4% do PIB.

Cerca de metade dessas remessas vai para o Brasil (50%), seguido da China (8%) e França (5%). Cabo Verde (4%). surge como o principal país africano que mais dinheiro de origem portuguesa recebe

Fonte: JORNAL ECONÓMICO