O Município de Vila Nova de Gaia e a Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP) assinaram um protocolo de cooperação para a constituição do Gabinete de Apoio ao Emigrante (GAE) e o Gabinete de Apoio ao Investidor na Diáspora (GAID). A cerimónia contou com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal, Patrocínio Azevedo, do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, e do diretor de serviços regional do Porto, Jorge Oliveira.

Este é, para Patrocínio Azevedo, um momento muito importante para o município que tem milhares de emigrantes e mais de seiscentos processos a decorrer, no momento atual, na Direção-Geral. “Queremos ser a porta de entrada e o facilitador das pessoas. Quero que este gabinete seja uma promoção da nossa cultura lá fora. Temos património, pessoas fantásticas e uma identidade que queremos levar para todo o mundo. Queremos que os nossos emigrantes sejam os nossos embaixadores culturais e económicos, mas também que o gabinete sirva para divulgar as nossas empresas e aquilo que melhor sabemos fazer em Gaia”, disse Patrocínio Azevedo.

Os gabinetes de apoio ao emigrante foram constituídos em 2002 e até 2015 já foram criados no país 101 espaços. Para José Luís Carneiro, “os gabinetes de apoio ao emigrante são uma porta de relação de Gaia com o mundo porque este protocolo permite ter acesso a uma rede que tem 127 postos consulares de carreira com 1300 funcionários, uma rede de estruturas culturais integradas no Instituto Camões, cerca de 1000 professores de língua portuguesa no estrangeiro e mais de 100 mil alunos, técnicos da AICEP e do Turismo de Portugal. O gabinete de apoio ao emigrante é, por isso, uma célula que permite que Gaia possa entrar nesses canais consulares e diplomáticos e colocar esses canais ao serviço da sua estratégia”, explicou.

O protocolo firmado estabelece a cooperação entre a DGACCP e o Município de Gaia em áreas de interesse para ambas as entidades, nomeadamente: apoio aos cidadãos que pretendem emigrar e os que se encontrem a residir e a trabalhar nos países de acolhimento; apoio, incentivo e acompanhamento dos cidadãos que regressam definitivamente ao país de origem; divulgação de toda a informação relevante para o pleno exercício dos seus direitos e deveres; promoção de projetos de investimento e desenvolvimento locais, em conjugação com o GAID e, por fim, apoio ao associativismo e ao reforço do conhecimento da cultura portuguesa.

Fonte: Portal da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia