Portugal, com três títulos nos Europeus de atletismo de pista coberta de Torun, na Polónia, fecha a edição com um inédito segundo lugar no quadro de medalhas, logo atrás de Holanda, que obteve quatro ouros.
O triplo sucesso luso na Polónia, através de Auriol Dongmo (lançamento do peso), Patrícia Mamona e Pedro Pichardo (ambos no triplo salto), é mesmo o melhor registo de sempre da seleção lusa, que só tinha tido duas vitórias por uma ocasião, em 1996, em Estocolmo.
No conjunto de todas as medalhas, Portugal ‘desce’ na listagem para nono, numa lista encabeçada pela Grã-Bretanha (12), seguida pela Polónia (10) e Holanda (sete).
No total, 20 países conseguiram medalhas, confirmando a tendência para maior distribuição que se esperava, face à ausência de atletas da Rússia.
Presidente da República felicita os novos campeões da Europa
Os resultados alcançados por estes três atletas medalhados, bem como a prestação da restante comitiva que representou Portugal nos campeonatos da Europa de atletismo de pista coberta mereceram destaque na página oficial da Presidência da República
“O Presidente da República felicita os três atletas portugueses que se sagraram campeões da Europa em Pista Coberta no campeonato que decorre em Torun, na Polónia” pode ler-se na nota divulgada.
Na sexta-feira, Auriol Dongmo, na sua primeira internacionalização a representar Portugal, lançou o peso consistentemente acima dos 19 metros e conquistou a medalha de ouro.
Este domingo, Pedro Pichardo, com um triplo salto de 17,30m, deixou a concorrência a uma apreciável distância e ficou em primeiro lugar, alcançando a medalha de ouro.
Por sua vez, Patrícia Mamona, com uma extraordinária prova, também no Triplo Salto, na qual bateu o record nacional de pista coberta, conquistou o primeiro lugar e a terceira medalha de ouro para Portugal neste campeonato”
“O Presidente da República felicita os atletas medalhados, mas também todos os atletas que representaram Portugal e deixa uma palavra especial de reconhecimento aos treinadores, às estruturas técnicas, às famílias dos atletas, aos clubes e à Federação Portuguesa de Atletismo. São uma parte menos visível, mas muito importante para os resultados alcançados.”