A Câmara Municipal de Arganil celebrou com a Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, no passado dia 16 de outubro, o protocolo de colaboração para a constituição do Gabinete de Apoio ao Emigrante (GAE) de 2.ª Geração.

Assinado pelo presidente da Câmara, Luís Paulo Costa, e pela Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, este acordo destina-se a complementar e reforçar o serviço de apoio aos munícipes que estejam ou tenham estado emigrados, aos que estão em vias de regresso e aos que desejam emigrar.

Com a assinatura deste protocolo, o GAE de Arganil, criado em 2003, passará a dispor de novas valências de aconselhamento aos emigrantes sobre assuntos relacionadas com investimento no concelho e na região, em articulação com o Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora (GAID). O objetivo passa por potenciar o investimento dos cidadãos residentes em países estrangeiros no concelho, promovendo o desenvolvimento económico da região.

Trata-se de um instrumento de apoio e incentivo à renovação regional, de facilitação do acesso ao concelho e de promoção do investimento. O reforço do apoio prestado vai resultar na capacitação dos colaboradores da autarquia afetos ao GAE, através do aprofundamento de competências e expansão da vocação dos serviços atualmente prestados, nomeadamente nas áreas económica e empresarial.

Para Luís Paulo Costa, o GAE de Arganil está agora mais preparado para apoiar e aconselhar os emigrantes do concelho que pretendam investir no território. “Com a ampliação dos serviços prestados, que até aqui tinham uma função essencialmente social, dispomos de meios de intervenção vocacionados para a vertente económica e de investimento, destinados a apoiar e facilitar o micro e pequeno investimento no concelho”.

O Gabinete de Apoio ao Emigrante de Arganil funciona no edifício do Centro de Atividades Juvenis (CAJ), na Rua Frederico Freitas Simões, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30. Tem por missão apoiar cidadãos portugueses que tenham estado emigrados, pretendendo responder às questões inerentes ao seu regresso e reintegração em todas as suas vertentes: social, jurídica, profissional e educativa, entre outras.

O apoio estende-se também a cidadãos que continuam a viver no estrangeiro e a munícipes que pretendem iniciar um processo migratório, para que possam sair do concelho na posse de mais informação útil sobre o país de destino.