Jorge Conde, presidente do Politécnico de Coimbra, foi reeleito presidente da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia (RACS) no passado dia 9 de dezembro.

A nova direção tem ainda como presidente da Mesa da Assembleia Geral António Almeida Dias, do Instituto Universitário de Ciências da Saúde e Instituto Politécnico de Saúde do Norte (CESPU), e como presidente do Conselho Fiscal João Fernando Manuel, da Universidade 11 de Novembro, Cabinda, Angola.

A Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia (RACS) foi criada há cinco anos e reúne escolas de saúde de Portugal, Angola, Brasil e Cabo Verde, com o intuito de promover a formação e a cooperação científica na área das ciências da saúde, entre instituições de ensino superior e centros de investigação de países e comunidades de
língua portuguesa.

A RACS encontra-se em plena fase de expansão junto de mais de 550 instituições de ensino superior da área da saúde, no espaço lusófono, registando atualmente meia centena de membros efetivos e entidades parceiras, de sete países de língua portuguesa, abrangendo mais de 90.000 estudantes e 4.500 docentes.

Segundo Jorge Conde, o mandato que agora se inicia visa consolidar as estratégias iniciadas no anterior e que a pandemia atrasou. “A saúde e o seu ensino assumem cada vez mais um papel determinante nas estratégias governamentais pelo que a RACS tem alinhado a sua missão, tendo em conta esse facto. As instituições de ensino de Portugal, que é um País líder no ensino da saúde, assumem o compromisso de continuar a criar uma estratégia de qualidade de ensino para a lusofonia, refere o responsável.

As prioridades para os próximos três anos são a ampliação da base social da RACS, quer no espaço lusófono com novos associados efetivos quer entidades parceiras e associados afiliados no palco ibero-americano e outras regiões do globo e a consolidação da estrutura orgânica e funcional da RACS e dos seus serviços internos de apoio.

Reforçar a divulgação internacional da RACS, fortalecer a promoção do intercâmbio e o desenvolvimento da cooperação em ciências da saúde no espaço lusófono, nomeadamente, com a realização de reuniões internacionais multidimensionais e alavancar os vários e jovens projetos da RACS, onde se destacam o Programa para Mobilidade Académica – MOTUS, a revista científica internacional RevSALUS e o Observatório do Ensino Superior da Saúde em territórios de língua portuguesa – OESSP, entre outros, são outros destaques do trabalho a realizar neste triénio.