As celebrações dos 650 anos da Aliança Luso-Britânica são o resultado de uma iniciativa não oficial de caráter voluntário e sem fins lucrativos, que arrancou em 2018 e denominada de Portugal-UK 650.

Marcelo Rebelo de Sousa viajou para Londres entre os dias 14 e 15 de junho onde assistiu junto de Sua Majestade o Rei Carlos III, à cerimónia de celebração dos 650 anos dos tratados de Tagilde e de Londres, que se realizou na Queen´s Chapel.

Na quarta-feira, o Presidente da República fez uma visita ao festival de gastronomia Taste of London, onde Portugal esteve em destaque, através de atividades promovidas pelo Turismo de Portugal. Durante a noite, o Chefe de Estado português foi convidado especial de um jantar promovido pelo Conselho da Diáspora Portuguesa e pela Câmara de Comércio Portuguesa no Reino Unido.

Antes da cerimónia, já na quinta-feira. o Presidente da República foi recebido no Palácio de Buckingham por Sua Majestade o Rei Carlos III, onde, após execução dos hinos nacionais, os dois Chefes de Estado passaram revista aos militares ingleses e portugueses.

Também estiveram presentes na celebração oficiais portugueses e ingleses, entre os quais os respetivos ministros dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho e James Cleverly. Durante a cerimónia, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou Sua Majestade o Rei Carlos III com o Grande-Colar da Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.

No final da manhã, o Duque de Wellington, Charles of Wellesley ofereceu uma receção em Aspley House, a antiga residência da família que atualmente é património histórico e funciona como museu, em honra de Marcelo Rebelo de Sousa. O rei britânico não estará presente, mas será representado pelo primo da mãe, o duque de Gloucester, príncipe Ricardo, e pela mulher, a duquesa de Gloucester, Birgitte van Deurs Henriksen.

As celebrações dos 650 anos da aliança diplomática mais antiga, são resultado da Portugal-UK 650, que estima ter promovido nos últimos quatro anos pelo menos 300 atividades com mais de 180 parceiros em áreas como a investigação académica, educação, cultura, economia ou militar, segundo fonte da TSF.

Fontes: Portal da Presidência da República, TSF, Observador