Segundo um estudo da empresa de consultoria, Mercer, a mobilidade internacional é condicionada por três grandes fatores, tendo também publicado um ranking das cidades mais caras do mundo para expatriados, e Lisboa ocupa a 117ª posição no mundo.

O estudo intitulado “Custo de vida 2023” aponta, a flexibilidade dos modelos de trabalho, a tensão política e a inflação como influenciadores da experiência do colaborador em contexto de mobilidade internacional. A empresa afirma que “o aumento do modelo de trabalho remoto e flexível, a crescente tensão política e a inflação estão a impactar a compensação dos colaboradores, o que está a levar as empresas a repensarem a sua estratégia e retenção de talento”.

O “Custo de vida 2023” sublinha os fatores que afetaram a economia em 2022, nomeadamente a guerra na Ucrânia, as flutuações das taxas de câmbio, bem como a descoberta de novas variantes de COVID-19, tiveram um impacto significativo na experiência de colaboradores expostos a regimes de mobilidade internacional.

O ranking também realizado pela Mercer, classifica o custo de vida de 227 cidades do mundo para expatriados a partir da análise conjunta do custo comparativo de mais de 200 itens em cada local, abrangendo habitação, transporte, alimentação, vestuário, produtos domésticos e entretenimento.

Na primeira posição deste ranking está a cidade de Hong Kong, e a novidade está no segundo lugar, ocupado por Singapura, que subiu seis posições. De seguida encontram-se três cidades suíças, Zurique, Genebra e Basileia. Já Lisboa é classificada enquanto 117ª cidade mais cara, situando-se desta forma oito posições abaixo face ao ano anterior.

Fonte: Site RH Magazine