O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deslocou-se a Nova Iorque em setembro para participar na 80.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
A visita incluiu encontros com representantes da comunidade portuguesa e funcionários da missão diplomática junto da ONU.
Durante a passagem, Paulo Rangel elogiou Marcelo pela ligação próxima às comunidades emigrantes, sublinhando-o como “um Presidente que é amigo e presente nas comunidades”. Para o ministro, a atuação de Marcelo representa “um conforto e inspiração para a alma lusitana”, já que coloca “os portugueses das comunidades emigrantes em primeiro lugar no seu coração e na sua mente”.
Marcelo, por sua vez, reafirmou o compromisso com as comunidades portuguesas, recordando as suas primeiras visitas aos Estados Unidos e admitindo que pretende regressar ainda antes do fim do seu segundo mandato, em março de 2026. Embora esta tenha sido provavelmente a sua última participação na Assembleia Geral da ONU como Chefe de Estado, o Presidente deixou claro que continuará a dedicar atenção às comunidades lusodescendentes, em particular nos EUA.
O Presidente destacou o peso da comunidade portuguesa e luso-americana em estados como Nova Iorque, New Jersey, Massachusetts, Rhode Island, Virgínia e Califórnia, além da comunidade histórica no Havai. Sublinhou o orgulho em ver cidadãos portugueses reconhecidos pela sua “fibra, força, solidariedade e sofisticação”, lembrando que a história de Portugal, com quase nove séculos, se reflete também na diáspora.
No plano das relações luso-americanas, Marcelo realçou o aumento de turistas e residentes norte-americanos em Portugal, sobretudo em Lisboa, Porto e Algarve. Referiu ainda que os EUA já são o terceiro maior mercado turístico para Portugal, atrás apenas de Espanha e Alemanha, e que o Algarve começa a substituir o Reino Unido como destino de preferência para os norte-americanos.
Desde 2016, Marcelo visitou os Estados Unidos em 12 ocasiões, oito delas para participar em sessões da ONU e as restantes para encontros com comunidades locais. Ao longo desses anos, manteve uma presença regular em contacto com as comunidades portuguesas, que considera fundamentais para a diplomacia e projeção internacional do país.
“Será que esta última vinda é a última vinda como Presidente da República? Eu estou com pouca vontade que seja a última”, disse Marcelo, deixando em aberto um regresso ainda durante o seu mandato.
Foto: António Cotrim/Lusa

Marcelo elogiado por Rangel em Nova Iorque e admite regressar aos EUA

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