“Queremos atrair investimento intensivo em capital e tecnologia, gerador de bens transacionáveis de elevado valor acrescentado”, sublinhou Filipe Santos Costa, novo presidente da Agência.

A sessão pública de apresentação dos objetivos para o novo mandato da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) teve lugar no dia 19 de junho, pelas 11h, no Palácio das Necessidades, com o novo Conselho de Administração em funções desde o início do mês.

Na cerimónia estiveram também presentes, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e o Secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz.

Na abertura da cerimónia, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, realçou que num esforço conjunto têm “de continuar atentos e a trabalhar proactivamente para que a internacionalização da economia persista como um caminho para a competitividade do nosso país”, e para isso, é necessário “reforçar a capacitação das empresas portuguesas para os desafios da internacionalização, em particular para aquelas que ainda não estão presentes no mercado externo”.

De seguida, o Secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, elencou as prioridades e desafios que a AICEP terá para o próximo triénio, entre elas destacam-se, o aprofundamento dos mecanismos de atração e retenção de investimento para Portugal, o repensar da rede externa da AICEP de acordo com critérios objetivos e de eficiência, identificando assim os mercados de maior potencial e com maior capacidade de resposta, e claro também o reforço dos mecanismos de ligação entre a AICEP e o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Para além de se dar destaque à internacionalização da economia e claro ao reforço das relações económicas, o Presidente da AICEP, Filipe Santos Costa, referiu ainda que estão em cima da mesa cerca de 40 projetos externos com um potencial de investimento próximo dos 25 mil milhões de euros.

Em declarações aos jornalistas, Filipe Santos Costa, realçou que são projetos “muito focados na descarbonização, numa baixa pegada de carbono, com recurso a energias renováveis”, também dedicados à transformação tecnológica e digital.

Fontes: Portal Diplomático, Instagram do Ministérios dos Negócios Estrangeiros, Jornal Expresso